As
bromélias, pelas formas que possui, tem sido apontada como um possível
criadouro do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da dengue. E este fato se deve
ao copo existente na superfície floral, e que pode reter água. Na realidade, o mosquito gosta mesmo é de
água limpa e parada em recipientes artificiais, diferente da que fica retida na
bromélia, geralmente misturada a outros materiais orgânicos. Mas em
tempos de epidemia de dengue, todo cuidado é pouco.
Por
isso, ao invés de eliminar a bromélia da sua decoração ou jardinagem, conheça e
adote procedimentos capazes de impedir que a flor se torne um eventual foco do
mosquito transmissor da dengue.
BROMÉLIA EM VASO
Sempre
que regar sua bromélia, faça-o na região da raiz e não no copo da flor. Para
sua segurança vire o vaso de cabeça para baixo, para estar seguro de que não há
água retida.
Se
o vaso tiver um prato para evitar que a água escoe, preencha o espaço entre o
vaso e o prato com areia grossa ou retire toda água do prato. Isso evita que o
excesso de água permaneça parado, como o mosquito gosta.
BROMÉLIA EM JARDIM
A bromélia plantada no solo pode acumular água da chuva no copo. Para evitar que isso aconteça, regue regularmente a planta com mangueira, pois com pressão, a água se renova.
BROMÉLIA EM JARDIM
A bromélia plantada no solo pode acumular água da chuva no copo. Para evitar que isso aconteça, regue regularmente a planta com mangueira, pois com pressão, a água se renova.
Para
segurança adicione no copo da flor um pouco de água clorada, semanalmente (veja
a receita abaixo).
RECEITAS NATURAIS QUE ELIMINAM FOCOS
RECEITAS NATURAIS QUE ELIMINAM FOCOS
Usando borra de café (pó de café
usado): coloque o pó de café
usado ao redor do prato da bromélia ou de outra planta que você tem em casa. A
cafeína ajuda a eliminar o mosquito. Substitua a borra de café a cada três
dias.
Usando rolo de fumo picado: ferva por meia hora 20 gramas de fumo de rolo picado
em um litro de água. Aplique uma vez por semana uma colher de sopa por
bromélia.
Água clorada: dilua uma colher de sopa de água sanitária em 5
litros de água. Regue sua bromélia com essa solução uma vez por semana. O
mosquito não resiste ao contato com essa mistura.
A
prática da aplicação dessas receitas é recomendada para que as bromélias e
demais plantas ornamentais continuem como elementos decorativos em jardins e
interiores das casas, sem representar risco para a saúde.
Fonte de pesquisa: Informativo Casa & e Flor
Fonte de pesquisa: Informativo Casa & e Flor
Borra de
café:
uma alternativa natural contra o Aedes aegypti
A bióloga Alessandra Laranja, do Instituto de Biociências da UNESP
(Campus de São José do Rio Preto), durante a pesquisa de sua dissertação de
mestrado, descobriu que a borra de café produz um efeito que bloqueia a postura
e o desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti.
O processo, ao que parece, é extremamente simples e indicado
especialmente para quem gosta de cultivar plantas em vasos: basta colocar borra
de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, no prato dos xaxins e dentro
das rosetas das bromélias.
Conforme explicações da bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.
A pesquisa com a borra de café foi inspirada num estudo anterior, com moscas drosófilas (mosquinha da banana). "Embora a borra de café contenha várias substâncias potencialmente tóxicas para os insetos, acreditamos que a cafeína seja o princípio ativo que mata as larvas", explica Alessandra. A cafeína afeta as esterases, enzimas responsáveis por diversos processos fisiológicos, como a digestão, desenvolvimento juvenil (larvas na segunda fase), reprodução e, principalmente, resistência aos inseticidas químicos.
A receita
A solução com cafeína pode ser feita com duas colheres (sopa) de borra de café para cada meio copo de água, o que facilita o uso pela população de baixa renda e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas. A explicação é que o mosquito pode se desenvolver até mesmo na película fina de água que às vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na água dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus, garrafas, latas, caixas d'água etc.).
Conforme explicações da bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.
A pesquisa com a borra de café foi inspirada num estudo anterior, com moscas drosófilas (mosquinha da banana). "Embora a borra de café contenha várias substâncias potencialmente tóxicas para os insetos, acreditamos que a cafeína seja o princípio ativo que mata as larvas", explica Alessandra. A cafeína afeta as esterases, enzimas responsáveis por diversos processos fisiológicos, como a digestão, desenvolvimento juvenil (larvas na segunda fase), reprodução e, principalmente, resistência aos inseticidas químicos.
A receita
A solução com cafeína pode ser feita com duas colheres (sopa) de borra de café para cada meio copo de água, o que facilita o uso pela população de baixa renda e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas. A explicação é que o mosquito pode se desenvolver até mesmo na película fina de água que às vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na água dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus, garrafas, latas, caixas d'água etc.).
"O detalhe é que a borra não precisa ser diluída em água para ser usada", destaca a bióloga. Pode ser colocada diretamente nos recipientes, já que a água que escorre depois de regar as plantas vai diluí-la. Assim, a borra de café funcionaria também como um adubo ecologicamente correto.
O mosquito
As fêmeas de Aedes aegypti põem seus ovos em águas paradas, limpas ou sujas, mesmo em recipientes pequenos. Ali nascem as larvas, que passam por 4 fases antes de se transformarem em pupas e depois em adultos. Apenas as fêmeas se alimentam de sangue, para garantir o desenvolvimento dos ovos, e é nesta fase que transmitem a dengue, após picar pessoas doentes e reter o vírus na saliva, infectando quem for picado em seguida. Além de eliminar as larvas, os testes de laboratório mostraram que a cafeína reduz o tempo de vida das fêmeas adultas.
Fontes: UNESP e www.estadao.com.br
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